domingo, 15 de março de 2015

Sokndal , um passeio ao sul de Stavanger num dia ensolarado de Inverno


Por recomendação do nosso amigo Rolf, planejávamos há tempos um pequeno passeio ao sul de Stavanger até Sokndal. 

Finalmente essa viagenzinha de mais ou menos duas horas, aconteceu num lindo Domingo de sol e muito frio e levando na bagagem uma amiga muito querida, que por sua vez, levava de bagagem uma barriga de mais de 7 meses, que hoje se chama Valentina!



Conforme planejado, não fomos pela E39, que é a estrada principal e mais rápida. Optamos pela 44, que vai beirando o mar e passa por vilarejos como Kleppe, Bryne, Naerbo, Varhaug, Vigrestad, a cidade de Egersund, Hauge e finalmente Sokndal e Heleren, no  Jøssingfjord.






Tenho a impressão que todas as estradas na Noruega são deslumbrantes porque mal consigo dirigir de tanta vontade de fotografar cada paisagem. E são tantas! 





Nossa primeira parada foi nesse pitoresco recuo, onde aproveitamos pra comer nosso farnel – se vai viajar, leve alguma coisa pra comer e economize tempo e $$!! Esse é meu lema!



Passamos por dentro de Sokndal, uma graça de vilarejo, coberto de neve e charme  e rumamos para o final do Jossingfjord por uma estradinha sinuosa,  com um visual espetacular e onde só passava um carro por vez.  











Nosso objetivo era ver umas casinhas que ficam sob a rocha em Helleren e que datam do início do século XIX.  Essas casas foram abandonadas em 1920, quando a primeira estrada até o local foi construída e até hoje conservam as características da época, quando eram habitadas por famílias pobres:  fazendeiros, criadores de ovelhas ou pescadores.


As fotos abaixo são do Verão, retiradas da Internet




Aliás, essa enseada em Helleren guarda muita história. Ficamos sabendo que foi ali também que na II Guerra Mundial, os aliados capturaram um navio nazista que transportava prisioneiros de guerra.





O lugar tem mesmo “vida própria” e parece intocado pelo tempo. A natureza transpira exuberância em cada canto do fiorde. Nossa vontade era continuar na estrada até o fim e descortinar novas paisagens a cada curva...mas precisávamos dar meia volta. Era hora de regressar com aquela sensação gostosa de quem respirou novos ares e conseguiu conhecer mais um “pedacinho do céu”.



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